As Ilhas Canárias se somaram ao maciço movimento de objeção de consciência à controvertida matéria escolar de "Educação para a Cidadania" com a criação, por parte de um grupo de pais de família, da Plataforma "Tenerife Educa em Liberdade".

Em um comunicado, representantes de diversas associações de Tenerife anunciaram que "decidimos criar esta plataforma civil, que nasce para defender a liberdade na educação e o direito dos pais a escolher a educação de seus filhos".

O Presidente desta Plataforma, Jorge Melón, anunciou que a criação da organização responde ao fato que "defender a consciência dos nossos filhos é uma responsabilidade a que os pais não podem renunciar".

Segundo Melón, o grave de Educação para a Cidadania é que "é obrigatória, avaliável e computável, e que pretende, tal como indica o próprio ministério de educação, ajudar aos alunos a construir uma consciência moral, algo que indubitavelmente não lhes compete, já que como diz a Constituição Espanhola, em seu artigo 27.3, os pais são os primeiros responsáveis pela educação de seus filhos e o Estado não pode impor uma moral".

A Plataforma solicitou à conselheira de Educação de Canárias que anuncie "quanto antes" seu apoio à liberdade de educação e a conseguinte aceitação e resolução favorável das objeções de consciência.

Em toda a Espanha se apresentaram perto de 32 mil objeções; Canárias representa o 0,74 de toda a Espanha e Tenerife representa o 43% das Canárias.

"Tenerife Educa em Liberdade" anunciou o início de uma campanha de informação, apoio e assessoramento jurídico gratuito com o respaldo de Profissionais pela Ética a todos aqueles pais que optem por exercitar seu direito à objeção de consciência.

Maior informação: tenerifeeducaenlibertad@gmail.com