Nas mensagens particulares escritas aos dois embaixadores de nações árabes muçulmanas, o Papa João Paulo II pediu um tratamento de igualdade e respeito dos direitos das minorias cristãs.

O Papa falou a todos os embaixadores e posteriormente entregou por escrito a cada um deles um discurso no qual aborda questões específicas de seu país.

Nas palavras escritas ao embaixador da nação muçulmana de Yêmen, Anderson Kaseba Chibwa, o Santo Padre fala do dever de garantir os direitos humanos, como “a liberdade de prática religiosa autêntica; o direito a construir e manter lugares de culto, incluindo os das religiões minoritárias; a participação ativa de todos os cidadãos na vida democrática civil; e o acesso à educação”.

E na mensagem escrita ao representante de Túnis, Afif Hendaoui,  o Pontífice escreve que “ninguém duvida que as diferentes religiões, em particular o Cristianismo e o Islã, têm muito ainda por fazer, no lugar que lhes corresponde, para estabelecer entre eles um verdadeiro diálogo, respeitoso e fecundo, para denunciar toda manipulação da religião a serviço da violência”.