Líderes pró-vida do Brasil alentam uma campanha maciça de envios de correios eletrônicos para que o Supremo Tribunal Federal do Brasil não respalde uma lei que permitiria a investigação com embriões no país, tema que será tratado por este organismo nesta quarta-feira 28 de maio.
Os pró-vida brasileiros advertem que sobre este assunto "o ministro relator (membro do tribunal a cargo do tema) Carlos Ayres de Britto deseja inaugurar uma nova jurisprudência segundo a qual, a Constituição defenderia a vida como direito só depois do nascimento".

"Se prevalecer o voto do ministro relator Britto, a sentença tornará possível não só a investigação destrutiva sobre embriões humanos, mas também a legalização do aborto no Brasil através da via judicial"  embpra a oposição de mais de 80 por cento da população para esta prática anti-vida, advertem.

Os defensores da vida no Brasil explicam também que "como Britto explica no relatório de sustento a seu voto, a sentença deve apoiar-se na hipótese de que os embriões congelados por mais de 3 anos não são viáveis. Esta opinião, sobre a qual se fundamentarão os votos de outros ministros (membros), é totalmente errônea e provém de testemunhos científicos favoráveis à investigação com embriões".
Diante desta situação, prosseguem, a "Comissão Diocesana em Defesa da Vida de Taubaté publicou um importante informe citando numerosos artigos científicos de países desenvolvidos, nos que se afirma que não importa o número de anos de crio-conservação de embriões para que estes sejam viáveis".

Este relatório foi assumido, indicam, pelo "Frente Parlamentar em Defesa da Vida com 200 deputados federais e 20 Senadores e presidido pelo Deputado Luiz Bassuma", e o apresentou ao "Supremo Tribunal Federal, em 23 de maio".

Do mesmo modo, enviaram uma cópia a cada um dos ministros do Supremo Tribunal e convocaram "a uma audiência pública na Câmara dos Deputados em Brasilia para denunciar publicamente estes fatos" que se realizará amanhã 27 de maio às 16:30 e "contará com cientistas de renome e diversos políticos membros do mencionado Frente Parlamentar".

Os pró-vida pedem escrever aos seguintes correios eletrônicos dos membros do Supremo Tribunal Federal do Brasil, expressando sua oposição a esta lei que permitiria a investigação com embriões e que abriria a aprovação do aborto pela via judicial: presidencia@stf.gov.br ; vicepresidencia@stf.gov.br ; mgilmar@stf.gov.br ; audienciacarmen@stf.gov.br ; ananeves@stf.gov.br ; mcelso@stf.gov.br ; patriciaml@stf.gov.br ; gabcarlosbritto@stf.gov.br ; gaberosgrau@stf.gov.br ; mluciam@stf.gov.br ; gabminjoaquim@stf.gov.br ; marcoaurelio@stf.gov.br ; ellengracie@stf.gov.br ; gabinete-lewandowski@stf.gov.br