A Comissão Arquidiocesana de Justiça e Paz do Arcebispado de Resistência, pediu aos que "têm o poder temporário que procurem a verdade e a justiça olhando à sociedade" para obter "a paz que todos desejamos".
Perante a situação que vive a Argentina estes dias, a Comissão de Justiça e Paz dirigiu uma mensagem exortando a procurar a verdade e a justiça, entendida como o "princípio básico do direito natural de dar a cada um o seu". 
O texto recordou que a sociedade espera que seus dirigentes cumpram o papel para o que foram eleitos, de acordo à Constituição e as leis. "Isto é o que deveria ser o percurso normal da vida social na Argentina, independentemente dos Governos e dos problemas que nos aflijam em um momento histórico", assinalou.
Nesse sentido, lamentou que certos dirigentes políticos, corporativos, sociais, "tomando contato com o poder", apropriam-se deste e decidem "o que é o justo", deixando de atuar como "representantes da vontade do povo".
Por isso, exortou aos argentinos a refletir sobre que país se quer para as novas gerações, que tipo de diálogo se está vendo nestes dias, se as autoridades estão cumprindo o papel para o que foram eleitas, e se "os direitos das reclamações têm limites ou são ilimitados".
"Como diz a Oração pela Pátria ‘queremos ser Nação, uma Nação cuja identidade seja a paixão pela verdade e o compromisso pelo bem comum, nos dê a liberdade dos filhos de Deus para não excluir a ninguém’", finaliza o documento.