"Os bispos devem sair ao encontro dos movimentos e novas comunidades 'com muito amor': esta é a indicação de Bento XVI e a mensagem final do seminário de estudo promovido pelo Pontifício Conselho para os Leigos, de 15 a 17 de maio, no Centro Mondo Migliore de Rocca di Papa", informou L'Osservatore Romano (LOR) ao fazer uma avaliação do evento.

Depois de explicar que "nos três dias se tratou do discernimento dos carismas, do acompanhamento pastoral, das escolas de formação cristã, das vocações ao sacerdócio e a vida consagrada e de formação permanente dos presbíteros", LOR assinala que se aprofundou "nos ensinamentos de João Paulo II e Bento XVI sobre a colocação teológica e as perspectivas pastorais e missionárias dos movimentos".

No dia final do seminário, realizou-se uma mesa redonda, em que o Cardeal Camillo Ruini, Vigário do Papa para a Diocese de Roma, afirmou que dos movimentos os bispos esperam antes de mais nada "o compromisso nas fronteiras da evangelização, uma reta fé e uma concreta comunhão eclesiástica, assim como ficarem atentos e dóceis aos sinais dos tempos".

Por sua parte, o Pe. Julián Carrón, Presidente de Comunhão e Libertação, ressaltou como os pastores e os movimentos se encontram diante o desafio de uma sociedade em processo de descristianização que relegou a fé às margens da existência até considerá-la "inútil" para a vida mesma do homem.

Finalmente, o Cardeal Stanislaw Rylko, Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, concluiu o encontro sublinhando que hoje "os movimentos são ambientes nos que crescem cristãos amadurecidos".