O Arcebispo do Valladoli, Dom Braulio Rodríguez, agradeceu às religiosas de vida comtemplativa que habitam 31 monastérios de sua arquidiocese, por seu testemunho de entrega total a Deus diante de tantos católicos que não demonstram sê-lo.
Em sua habitual carta semanal, o Arcebispo assinalou às religiosas comtemplativas que “muitas vezes não nos precavemos do valor de suas pessoas, de sua vocação tão especial e necessária”. “Perdoai-nos, pois em ocasiões somos muito inconscientes e não sabemos onde está a verdadeira alegria”, indicou.
O Arcebispo lamentou que muitos católicos sigam pensando “que a felicidade está em ter e aparentar, em dizer que somos cristãos, mas não o demonstramos; em pedir os sacramentos da Igreja, em ocasiões com exigências absurdas sem nos dispor a sua graça; em solicitar a primeira comunhão de nossos filhos sem ter nem idéia do que é a Eucaristia dominical, isso sim, muito belamente vestidos e esbanjando o que não temos nem têm os pobres; em acreditar que casar-se ‘pela Igreja’ é um mero ato social ou um contrato social entre os cônjuges que se acaba quando a gente quer ou quando dizemos de modo insensato: ‘Já não nos queremos’; em separar a vida de fé do resto da existência, que pode ir por onde nos pareça ou nos indique a cultura dominante de uns meios asfixiantes”.
Neste sentido, pediu às irmãs que sigam “vivendo sua vocação, segundo o carisma de seus fundadoras ou fundadores. Seriamente precisamos de vós. Tendes que nos ajudar este ano e os seguintes —que egoístas somos convosco!— em algo muito importante: Escutar a Deus”.