A Arquidiocese de México fez um enérgico chamado a frear o "deplorável" incremento de violência que vive o país, e que cobrou como última vítima ao coordenador geral de Segurança Regional da Polícia Federal Preventiva (PFP), Edgar Eusebio Millán Gómez.

Através de um comunicado, a Arquidiocese advertiu que a violência está colocando "em grave risco a paz do México e deixa em evidência a decomposição da rede social, destroçada, em grande medida, pelas forças da corrupção e do narcotráfico".

O texto reconhece os esforços do Estado por combater o crime organizado e brindar proteção aos mexicanos. "Entretanto, também sabe que esta árdua empresa será uma batalha perdida se os diferentes atores sociais e políticos não fazem o próprio".

Por isso, a Arquidiocese faz um chamado aos atores sociais e meios de comunicação a fomentar urgentemente "o respeito à vida". A família, acrescentou, é o lugar privilegiado "onde se comunica e se vive o amor ao próximo".

Do mesmo modo, reafirmou seu compromisso de levar o Evangelho, pois é incompatível "a vivencia da fé cristã com a participação no crime organizado".

"Hoje mais do que nunca, todos os atores sociais e políticos devem fazer a sua parte para erradicar a violência que tanto dano faz ao México, pois do contrário, qualquer tentativa será isolada e irá direta e infelizmente ao fracasso", expressou.