O Diretor da Sala Stampa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, tirou importância à ausência de Bento XVI na lista dos 100 mais influentes do mundo da revista Times. "Parece-me muito bem que o Papa não esteja nesta lista porque se utilizaram critérios não próprios para uma valoração sobre a autoridade religiosa e moral do Pontífice", precisou.

Conforme informa EFE, o sacerdote jesuíta comentou que "é difícil fazer listas com características heterogêneas e que incluem atores ou tenistas" e destacou que "é positivo não confundir a autoridade e serviço do Papa com alguns critérios de caráter mundano".
Para o presbítero, a presença na lista de líderes religiosos como o Dalai Lama, ou Bartolomeu I, Patriarca ortodoxo de Constantinopla, obedece a "critérios diferentes": o Dalai Lama foi incluído por sua batalha a favor do "reconhecimento dos direitos de um povo", enquanto que de Bartolomeu I se valorou "seu compromisso em defesa da natureza".

Entretanto, para Giovanni Maria Vian, Diretor do jornal oficioso do Vaticano L'Osservatore Romano, a ausência do Santo Padre neste listrado do Pontífice é "desconcertante" em uma lista que Times define como "os cem homens e mulheres cujo poder, talento e exemplo moral estão transformando o mundo".

Para Vian, nenhum jornal teria aceito esta lista, em que se citam "nomes absolutamente inverossímeis".