A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), chamou a não converter o tema educativo em um objetivo mais de uma batalha política, porque se trata do direito dos venezuelanos a receber uma formação de qualidade e em valores.

"A batalha, como algum a batizou, da educação, não deve ser ganha ou perdida por parcialidade alguma porque os valores e direitos não são objeto de votação", afirmou o texto lido pelo presidente da Comissão Episcopal de Educação, Dom José Angel Divassón.

O documento, emitido no marco da 36º Assembléia Plenária Extraordinária, expressa a preocupação dos bispos porque se pretenda pôr o sistema educativo ao serviço de um determinado projeto político, algo que é "arbitrário e excludente".

O texto critica "o exagerado militarismo, a visão parcializada da História e a redução e imposição dos modelos inspiradores apresentados, entre outros", que quer impor no novo currículo escolar.

Nesse sentido, chamaram a que se estabeleça "um amplo diálogo nacional respeito dos fundamentos teóricos, pedagógicos e filosóficos, que devem ser entendidos à luz da Constituição e não interpretados unilateralmente".

Finalmente, pediram ao Governo não implementar o novo currículo e pelo contrário o exortaram a fazer pública toda iniciativa relacionada com a educação para evitar a propagação de rumores.