O Episcopado equatoriano exigiu, no comunicado final de sua recente plenária, a defesa da vida sem exceções, o matrimônio, a família e a liberdade de educação à Assembléia Constituinte desse país.

Conforme informa a agência vaticano Fides, os bispos afirmam que “em nome de todo o povo crente, e com o respaldo de cerca de um milhão de assinaturas estamos demandando à Assembléia pontos fundamentais, para que, com a invocação da proteção divina, garanta-se a inviolabilidade da vida da concepção até a morte natural sem exceções; garanta-se a proteção da família, reconhecendo a união de homem e mulher como único núcleo familiar; garanta-se a liberdade de educação e o direito dos pais a escolher a educação de seus filhos; mantenha-se vivo o patrimônio de liberdades e direitos reconhecidos na lei fundamental”.

“Queremos seguir servindo à extensão do Reino de Deus pelo anúncio de sua Palavra e a celebração da fé e a esperança do povo cristão. Junto com a ação social e caridosa, a educação e o desenvolvimento dos diversos estratos do povo, a promoção de nossas culturas rurais e urbanas, indígenas e afrodescendentes, sem discriminação nenhuma”, afirmam os prelados ao término de sua Assembléia Plenária celebrada de 21 a 25 de abril.

“Sempre abertos a receber as vozes do nosso povo para compartilhar seus sofrimentos e suas alegrias do amor misericordioso de Cristo, agradecemos a nossas comunidades por sua generosa participação no serviço da Igreja ao mundo; acolhemos a confiança de grandes setores de nosso povo e suas autoridades; apreciamos o empenho dos meios de comunicação por informar com honestidade e responsabilidade; e oferecemos a todos nossa contínua oração e entrega”, concluem.