Os bispos espanhóis da Comissão Episcopal de Meios de comunicação Social assinalaram que devido à influência dos meios nos mais jovens, é necessário uma “reflexão ética e moral sobre a comunicação” nas escolas, por isso a info-ética deve formar parte do currículo escolar.

“É de desejar que a reflexão ética e moral sobre a comunicação forme parte tanto dos conteúdos do ensino religiosa escolar e da catequese de jovens, como das escolas de pais ou da formação dos novos maridos”, expressou a comissão em sua mensagem com motivo da 42º Jornada Mundial das Comunicações Sociais, a realizar-se em 4 de maio.

O texto assinalou que não só estamos “moralmente obrigados” a nos defender “dos perigos que origina um mau uso das comunicações, senão a nos formar em um adequado critério ético e moral, segundo os princípios da doutrina cristã, que nos ajudem ou seja escolher o verdadeiro, bom e belo”.

Em sua mensagem, a comissão episcopal também respaldou a aqueles profissionais e empresários da comunicação que “dia a dia lutam por ser livres diante da pressão dos interesses consumistas e ideológicos”.

Indicou que “com essa valente postura ética se evita que os meios se convertam em ‘alto-falante’ do materialismo econômico e do relativismo ético”. Acrescentou que quando a comunicação “é instrumento da esperança contribui eficazmente ‘à alfabetização e à socialização’”, ao desenvolvimento e ao diálogo entre os povos.

Finalmente, reconheceram as dificuldades que passam “os informadores religiosos nos meios privados” em uma sociedade afastada de Deus, “e onde parece que só interessa da Igreja o escandaloso ou anedótico, desvirtuando sua verdadeira imagem”.

Entretanto, “em um mundo cultural tão adverso ao católico”, sua presença e a das empresas de comunicação eclesiástica, “é imprescindível para que a Igreja tenha uma voz na sociedade e para que os meios tradicionais e as novas tecnologias estejam ao serviço da evangelização”.