Membros da ONG Pró-Vida acenderam sete mil e 200 velas frente à sede da Assembléia Legislativa do Distrito Federal (ALDF), em lembrança aos milhares de crianças abortadas na capital desde que esta prática fosse despenalizada em 24 de abril de 2007.

O diretor de Pró-Vida, Jorge Serrano Limón declarou à agência EFE que desde que a ALDF despenalizou o aborto até as doze semanas de gestação, “praticaram-se sete mil e 200 abortos através dos 14 hospitais autorizados para isso”. Estas crianças não nascidas “chegaram a estes hospitais vivas, fortes e sãs”, expressou.

Serrano reafirmou a reclamação Pró-Vida de dar “um alto ao genocídio”, porque se trata de “um verdadeiro crime brutal de violência sobre seres humanos e mulheres”.

Segundo os dados da ONG, desde que o aborto foi legalizado morreram no DF oito mulheres, o que demonstra que “o aborto seguro não existe, é uma mentira”. Do mesmo modo, indicou que neste mesmo lapso de tempo conseguiram persuadir a umas quatro mil e 300 pessoas para que desistam de praticar um aborto.

Pró-Vida oferece às mulheres grávidas hospedagem, alimentação, serviços médicos, assistência sicológica, e assessoria em adoção. Serrano acrescentou que para este ano intensificarão o trabalho em hospitais para “resgatar vidas do aborto”. Além disso, continuarão “com o processo de fazer lobby para que esta lei se faça inconstitucional”.