Um grupo cristão do Reino Unido apresentou uma demanda contra Google, alegando que o sítio web cometeu "discriminação religiosa" ao rechaçar a publicação de um anúncio pró-vida.

Conforme informa o jornal Daily Mail, a demanda foi apresentada pelo Christian Institute que procurava promocionar alguns de seus artigos contra o aborto na Inglaterra.

O Christian Institute, que se descreve a si mesmo como "uma caridade cristã não denominacional", queria comprar espaços de publicidade para que cada vez que se buscasse a palavra "abortion" (aborto) surgisse um anúncio de seu site Web.

O anúncio vetado é o seguinte: "UK abortion law - news and views on abortion from the Christian Institute. www.christian.org.uk" (Reino Unido – notícia e perspectivas do Christian Institute sobre o aborto".

O escritório de publicidade de Google em Dublim alegou que o rechaço responde a uma política da companhia que "não permite a publicidade de sítios web que tenham 'conteúdo relacionado a aborto e religião'", conforme explica o Daily Mail.

A demanda, conforme explica o jornal, está apoiada na Lei de Igualdade de 2006. Mike Judge, porta-voz do Christian Institute, comentou ao jornal que "se deve existir um livre intercâmbio de idéias então Google não pode dar liberdade de expressão aos grupos seculares e censurar as perspectivas religiosas".