VATICANO, 8 de abr de 2008 às 11:57
O Papa Bento XVI lembrou que "Jesus Cristo é a esperança para os homens e mulheres de toda língua, raça, cultura e condição social" na vídeo-mensagem dada a conhecer hoje na Sala Stampa do Vaticano, que foi realizada em vistas a sua próxima viagem aos Estados Unidos.
Na mensagem, o Santo Padre saúda os americanos, convida-os à oração e comenta que "como sabem, visitarei somente duas cidades: Washington e Nova Iorque, mas a minha intenção é abraçar espiritualmente a todos os católicos que vivem nos Estados Unidos".
Logo de agradecer a quem trabalha na organização da viagem e aos que estão rezando por ele, o Pontífice afirma que "sem a força da oração, sem a íntima união com o Senhor, nossas iniciativas humanas teriam muito pouco valor".
"Junto com seus bispos, escolhi como tema de minha viagem três simples, mas essenciais palavras: 'Cristo nossa esperança'. Jesus Cristo é a esperança para os homens e mulheres de toda língua, raça, cultura e condição social. Graças a Ele, nossa vida acha sua plenitude e podemos formar juntos uma família de pessoas e de povos que vivem em fraternidade, segundo o des''ignio perene de Deus Pai. Sei com quanta profundidade está enraizada esta mensagem evangélica em seu país. Venho a compartilhá-lo convosco, nas celebrações e nos encontros", sublinha o Papa.
"Vou levar a mensagem da esperança cristã também a grande Assembléia das Nações Unidas, aos representantes dos povos do mundo. Realmente, o mundo tem mais necessidade do que nunca de esperança: esperança de paz, de justiça, de liberdade, mas não poderá realizar esta esperança sem obedecer à lei de Deus, que Cristo levou a término no mandamento de nos amar uns aos outros", prossegue.
Seguidamente, Bento XVI faz um chamado aos fiéis para que façam "a outros o que querem que façam a vós, não fazei o que não querem que lhes seja feito. Esta 'regra de ouro' encontra-se na Bíblia, mas vale para todos, também para os não crentes. É a lei escrita na consciência humana, e sobre ela todos podemos concordar, de modo que o encontro das diferenças seja positivo e construtivo para toda a humanidade".
Falando em espanhol, o Papa expressa sua "proximidade espiritual, em particular aos jovens, aos doentes, aos anciões e aos que passam por dificuldades ou se sentem mais necessitados".
Finalmente, o Santo Padre assegura a quem vive nos Estados Unidos que apesar de que sua viagem é breve "seu coração ficará perto de todos".