A Comissão de Pastoral Social (CPS) do Episcopado argentino advertiu que "a droga é sinônimo de morte, muito mais nestes tempos em que passamos de ser um país de trânsito a um de alto consumo".

Diante da possível despenalização do consumo de drogas na Argentina, o Episcopado, que se encontra reunido em sua 95º Assembléia Plenária, indicou que "a preocupação da Igreja se faz mais relevante frente a uma ação oficial que, sem consulta à sociedade, parece orientar-se para a despenalização da posse para o consumo", em um recente comunicado.

O documento emitido depois de uma reunião dos delegados diocesanos dirigida pelo Bispo de São Isidro e Presidente de dita comissão, Dom Jorge Casaretto, recorda que para poder solucionar o problema das drogas é necessário "vincular estas preocupações ao âmbito educativo, incorporando às famílias e aos meios de comunicação".

Do mesmo modo, afirma que "a ação da Igreja fica no contexto de promover uma cultura da vida e abrange da dimensão preventiva até as múltiplas experiências de recuperação daqueles que cairam no vício"; e ao mesmo tempo se ressalta a "preocupação pela falta de uma ação mais efetiva da justiça na perseguição dos narcotraficantes".

No encontro, onde se falou da elaboração de um plano de ação frente ao drama da adição às drogas, os delegados vincularam os "últimos acontecimentos que manifestam fatos de violência no âmbito juvenil" à difusão das drogas.

Missa pela Pátria

Por outro lado, o Episcopado argentino fez um convite a todos os fiéis à Missa pela Pátria que celebrarão amanhã quarta-feira 9 de abril na Basílica de Nossa Senhora de Luján às19h.

A Eucaristia será presidida pelo Presidente da Conferência Episcopal Argentina, Cardeal Jorge Mario Bergoglio.

Do mesmo modo, os prelados convidam a todos os argentinos a "unir-se espiritualmente, através da oração pela pátria, desde todas as Igrejas do país".