O congressista republicano por New Jersey, Chris Smith, deu a conhecer evidências "inegáveis" do sucesso que os programas de prevenção do AIDS tiveram na África quando estão apoiados na abstinência e a fidelidade.

Da Câmara de Representantes, Smith se referiu a um projeto de lei para renovar o Plano de Emergência do Presidente para combater o AIDS (PEPFAR). "Cinco anos depois do início do PEPFAR, a eficácia e a importância de promover a abstinência e o 'ser fiel' foram demonstradas. A evidência é inegável", afirmou.

Depois de citar os dados do USAID, o Departamento de Estado e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos que reconhecem o importante e necessário rol da abstinência e a fidelidade nestes planos, Smith explicou que ambas tiveram grande importância para deter o avanço do AIDS em Uganda, Kenya e Zimbabwe.

"Estes três países com epidemias generalizadas demonstraram a redução no VIH, e em cada país os dados apontam ao incremento do AB (abstinência e fidelidade)", indicou.

Segundo um relatório de fevereiro de 2006 aparecido na revista "Science", a taxa do AIDS entre os habitantes de Zimbabwe entre 17 e 29 anos caiu em 23 por cento entre 1998 e 2003. Entre as mulheres de 15 a 24 anos, caiu em 49 por cento.

Há alguns anos, países africanos como Uganda utilizam um programa conhecido como ABC (abstinence, b faithful e condoms) que promove primeiro a abstinência (A), logo a fidelidade (B) e que deixa ao final da lista e quase em desuso a utilização de preservativos (C).