O presidente do Comitê Nacional Provida, Jorge Serrano Limón, assegurou contar com os dados de oito mulheres que morreram a conseqüência de práticas de aborto legal no Distrito Federal, uma cifra muito superior à única morte admitida pelas autoridades locais.

Em declarações publicadas pela agência Notimex, Serrano Limón assinalou que "temos os dados, as datas e os hospitais onde morreram; as autoridades só reconhecem a quão menor morreu no Hospital da Balbuena".

Provida e outras três organizações civis solicitaram à Suprema Corte de Justiça da Nação (SCJN) participar das audiências públicas sobre a despenalização do aborto.

"Confiamos em que os ministros atuem apegados à Constituição, pedimo-lhes e fazemos um chamado para que de maneira nenhuma façam pronunciamentos de forma ideológica, partidária e que percebam que a vida é o direito mais importante", adicionou.

Desde suau despenalização na cidade do México, praticaram-se 6,400 abortos legais. Segundo Provida, 22 mulheres resultaram com seqüelas graves.