QUITO, 4 de abr de 2008 às 06:43
Em entrevista concedida ao ACI Prensa, a congressista Rossana Queirolo assegurou que embora sua recente renuncia ao bloco oficialista Acordo País, de uma posição independente e sem pressões seguirá procurando que a nova Constituição do Equador defenda a família e a vida sem exceções.
"A coerência em uma pessoa é o mais importante. Acredito que a confiança que me deu o povo equatoriano em 30 de setembro passado deve ser respeitada para que no futuro referendum digamos sim à melhor Constituição", anotou Queirolo.
A ex-membro de acordo País, esposa e mãe de quatro filhos, indicou que sua obrigação desde que foi eleita como congressista é defender a vida e não aceitar o aborto de maneira nenhuma. "Abortar é algo que vira uma coisa natural e lógica quando entra nas constituições dos países. Por isso é imprescindível blindar a Constituição, colocar a palavra "sem exceções" na proteção da vida para que logo leis de menor hierarquia não atentem contra ela", adicionou.
Queirolo também assinalou que o modo de atuar de um político depende muito da fé que professa, dos princípios que cultivou e das convicções segundo as quais vive. "Existimos pessoas para as quais os princípios e as convicções estão por cima de tudo. É minha obrigação ser clara, contundente, falar com a verdade e defender o mais importante. Para mim o mais importante é Deus, quem nos deu a vida, quem nos permite respirar. A vida da concepção sem exceções e defender a família como núcleo da sociedade é meu dever", indicou.
A congressista também assinalou que não se deve manipular o nome de Deus no preâmbulo da Constituição, nem dar passo às uniões de fato de pessoas do mesmo sexo, pois a família unicamente deve estar conformada por um homem, uma mulher e os filhos.
Finalmente, Queirolo agradeceu o constante apoio nos últimos dias da Igreja Católica, a igreja evangélica, a organização dos governantes e parlamentares pela vida, entre outros.