Um estudo da Universidade Abat Oliva, confirmou que o aborto está destruindo o capital humano do país, chegando a mais de 51 mil e milhões de euros a perda só em 2006.

"O papel do aborto resulta extremamente prejudicial porque demole simultaneamente os dois componentes do capital humano, quer dizer, o número de pessoas que alcançarão a idade de trabalhar e junto com elas seu valor potencial", advertiu o texto.

Nesse sentido, o relatório indicou que é equivocado acreditar que cada imigrante "sustitui a um não nascido", pois a pessoa que chega de outro país o faz em idade de trabalhar e no futuro, portanto, abandonará o mundo trabalhista antes do que o bebê que não nasceu.

Do mesmo modo, o texto elaborado pelo Josep Miró i Ardevol, diretor do Instituto do Capital Social da Universidade Abat Oliba CEU, assinalou que de continuar a tendência atual de abortos, dentro de uma década o número destes representará 25 por cento dos nascimentos.

"Dada a situação demográfica espanhola e o impacto negativo que isso significa sobre a renda e o sistema de bem-estar, resulta incompreensível uma política pública orientada ao aborto, como vem ocorrendo", afirmou Josep Miro.