O representante da Associação Ajuda à Igreja Necessitada (AIN), Pe. Joaquín Alliende, expressou seu pesar pelo falecimento do Arcebispo caldeu de Mosul, Dom Paulos Faraj Rahho, e manifestou "sua gratidão pela vida deste ‘bom pastor’ e sucessor dos Apóstolos, cujo único desejo foi servir ao seu povo".

"Sua morte é um símbolo para todos os inocentes que perderam a vida no Iraque", assinalou o presbítero e rogou que "o sangue derramado por este discípulo de Cristo contribua a reinstaurar a unidade de todos os iraquianos".

Do mesmo modo, pediu a todos os cristãos do oriente e ocidente rezar intensamente durante a próxima Semana Santa, especialmente pelo fim desta "guerra absurda".

Depois de assegurar que é necessário "insistir uma e outra vez na necessidade de que Caim deixe de vez de assassinar o seu irmão Abel", o representante de AIN recordou a necessidade de rezar "para que Deus limpe as mãos manchadas de sangue por este terrível assassinato" e para que os seqüestradores sejam perdoados, pois "não sabem o que fazem".

Em outro momento o Pe. Alliende assegurou que AIN mantinha faz anos contato com Dom Rahho e "permanece nestes momentos unida aos cristãos iraquianos na dor e na oração".

Em janeiro de 2008, o Arcebispo dde Mosul tinha enviado uma carta à associação pedindo orações pela "paz e a estabilidade em seu país natal, açoitado pelo terror", asseverou o Pe. Alliende.

O Arcebispo de Mosul foi seqüestrado em 29 de fevereiro por uns desconhecidos, e seu corpo sem vida foi descoberto em 13 de março.