A agência Cubanet denunciou que a Segurança do Estado proibiu a dissidente Maria de los Ángeles Menéndez Villalta de ir à igreja de Santa Rita, no bairro de Miramar, onde semanalmente dezenas de mulheres se reúnem para rezar pelos presos políticos.

Dois oficiais visitaram o lar de Menéndez para adverti-lo de que não poderia ir à igreja porque o governo tem notícias de supostos trâmites que a dissidente estaria realizando para saír do país.

Embora Menéndez não estivesse realizando trâmite algum, teve que acatar a ordem e não ir ao templo para a comemoração do primeiro ano das Damas de Branco, espontâneo grupo feminino que congrega a esposas e mães de prisioneiros políticos que participam da Missa e oram pela liberdade e saúde de seus familiares.

As Damas de Branco tornaram-se conhecidas por suas marchas silenciosas pela 5ta Avenida de  Havana.