O Foro Espanhol da Família (FEF) propôs a todos os partidos políticos que se enfrentarão nas eleições do domingo, 50 medidas de política familiar para "ajudar a promover famílias estáveis e comprometidas com a educação de seus filhos".

As propostas tem seu fundamento em que "a família importa a toda a sociedade porque quase cada problema social que confrontamos depende da estabilidade familiar" por isso cuidá-la "redunda na proteção dos mais desfavorecidos, o robustecimento da rede social e a preparação de um futuro melhor, prevenindo fracassos e semeando progresso", indicou o Presidente do FEF, Benigno Blanco.

Do mesmo modo, assinalou que "a proteção da família é um patrimônio comum que deve manter-se à margem de ideologias".

Depois de assegurar que "o 98% da população espanhola vive em família", Blanco afirmou que a família é "o meio básico de ordem afetiva, educativa, econômica e social, onde os cidadãos nascem e percebem pela primeira vez não só que são sujeitos de direitos, mas também também de deveres ineludíveis".

Entre as iniciativas do FEF, que representa a quatro milhões de famílias, está o "restabelecimento do matrimônio como instituição específica para a união estável entre o homem e a mulher"; e a revisão da "legislação sobre o ‘divórcio Express’ para regular um matrimônio ‘blindado’ como opção em liberdade para quem assim o desejar".

Outra política é a reforma da "atual legislação em matéria de adoção para estabelecer que a adoção por marido e mulher será a regra ordinária salvo em casos em que pre-exista algum tipo de relação entre adotante e adotando que justifique fazer exeição do critério geral".

Também se propõe a "eliminação da disciplina de Educação para a cidadania, ou revisão total de seus objetivos e conteúdos".