A presidenta da Rede Européia do Instituto de Política Familiar, Lola Velarde, expressou a adesão desta instituição à iniciativa do jornalista italiano Giuliano Ferrara, de solicitar às Nações Unidas uma moratória internacional contra o aborto, por ser –como indicou o impulsor-, "outro tipo de pena de morte, legal, que afeta a centenas de milhões de seres humanos".
"Urge deter um drama que afeta a milhões de mulheres no mundo, e cujas conseqüências físicas e psicológicas para a mulher ficaram amplamente demonstradas pela investigação médica. É um dever para com a mulher e para com a criança", manifestou Velarde.
Nesse sentido, a líder européia também chamou os governos do mundo a que "respeitem os direitos humanos, e sobre tudo o primeiro deles, que é o direito à vida, de modo similar ao que aconteceu com a moratória contra a pena de morte".
Por outro lado, o relatório Abramson "Violência contra Bebês. Proteção Pré e Post natal de crianças no marco da Convenção dos Direitos da Criança", revela que 128 dos 176 estados membros da ONU consideram que dita convenção rege do período pré-natal, e portanto protege às crianças desde antes de nascer.
Giuliano Ferrara apresentará sua iniciativa em Madri em 3 de março. O jornalista tem aberto um endereço eletrônico para quem quiser aderir-se à moratória internacional contra o aborto. O correio é moratoria@ilfoglio.it