Durante uma Missa celebrada diante de manifestantes pró-vida que pedem a declaração de ilegalidade do aborto à Corte Constitucional do México, o Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Juan Sandoval Iñiguez, assinalou que os políticos e funcionários públicos que favorecem o aborto não representam ao povo mexicano, que ama a vida.

O Cardeal Sandoval presidiu em Guadalajara uma das numerosas marchas pela vida que no domingo se realizaram em diversas cidades do México para solicitar à Corte suprema que declare inconstitucional o aborto legalizado pelo governo autônomo da capital mexicana.

"A marcha em que participamos é pela vida e a família, e uma situação propícia para que os nossos governantes e os nossos legisladores sintam o pulso do povo, este povo humanista, hospitaleiro, generoso e crente e legislem em conseqüência porque são representantes do povo".

"Se são verdadeiros representantes do povo, que os representem dignamente, e que reflitam os valores deste povo que ama a família e a vida", adicionou.

Segundo o Cardeal, "as iniciativas contra a vida que querem propor nas legislações são contrárias à lei de Deus e contrárias ao direito do homem a viver".

"A vida –disse o Arcebispo- é o dom básico que Deus deu às pessoas e é além disso o direito fundamental do ser humano, direito que deve ser respeitado, porque ninguém é dono da vida, nem da própria nem da alheia, o dono é o Senhor".

Na Missa que encerrou a marcha pró-vida não só assistiram milhares de fiéis, mas também funcionários públicos do estado de Jalisco, como Martín Hernández Balderas, secretário de Desenvolvimento Humano; a contralora do Governo do Estado, María del Carmen Mendoza e a esposa do governador Imelda Guzmán de León.