A agência Cubanet informou que o gestor do Projeto Varela na província de Pinar del Rio, identificado como Nivaldo Díaz Castellón, sofre uma crescente perseguição por parte da Segurança do Estado.

Díaz, que integra o Movimento Cristão Liberação (MCL), foi novamente seqüestrado “por três oficiais do corpo da polícia política e introduzido contra sua vontade em um automóvel com placa de Havana”.

Segundo a agência, o dissidente foi conduzido até uma plantação citrícola, agredido e ameaçado de morte se não abandonar seu ativismo na campanha cívica de recolhimento de assinaturas para o Projeto Varela, que busca um referendum que permita mudanças democráticas na ilha.

Díaz dirigiu uma carta a Ricardo Alarcón, presidente do Parlamento cubano, na qual denúncia estas violações e comercial ao governo uma investigação sobre estes fatos e a pena correspondente para os membros do corpo repressivo.