Um recente estudo realizado por Cáritas Roma e o Escritório Diocesano dos Migrantes de Roma revelou que os imigrantes presentes nesta capital enriquecem a vida das paróquias com sua participação ativa nelas, dos coros das Igrejas até seu papel nos conselhos diretivos paroquiais.

 

O estudo titulado "Indagação cognitiva sobre os hábitos pastorais dos imigrantes nas paróquias da Diocese de Roma", efetuado em 142 paróquias da capital italiana, foi apresentado pelo Diretor de Cáritas Roma, Dom Guerino Di Tora, durante a Conferência "Jovens imigrantes: recurso e desafio" promovida pela Fundação para a Migração da Conferência Episcopal Italiana para uma análise da realidade italiana antes da Jornada Mundial dos Migrantes e Refugiados que se realizou em 13 de janeiro.

 

Conforme informa L'Osservatore Romano, os imigrantes em Roma que participam da vida eclesiástica "são catequistas, ministros, operadores da caridade, animam a liturgia com cantos e música, participam da catequese de preparação para a Primeiro Comunhão e a Confirmação. Em nove de cada dez paróquias, os imigrantes estão presentes na vida pastoral e constituem um componente vital entre os fiéis romanos".

 

Depois de explicar que os imigrantes não são apenas pessoas que procuram ajuda senão um componente importante das paróquias, Dom Di Tora disse que "também é bom para os romanos conhecer os irmãos em Cristo que vêm da imigração feita com sacrifício, trabalho duro e desejo de integração. Os fiéis de origem estrangeira em nossas paróquias podem ser então facilitadores das relações entre a comunidade e toda a imigração, não só a dos católicos".

 

Este estudo realizado entre março e setembro de 2007 permitiu conhecer também que as comunidades mais numerosas de estrangeiros são a dos filipinos (15 por cento), romenos (14 por cento), poloneses (10 por cento), peruanos (8 por cento), índios (6 por cento) e equatorianos (5 por cento). A presença mais consistente destes fiéis nas paróquias constitui a das mulheres e as crianças que freqüentam o catecismo.