O diretor da Fundação Vida, Manuel Cruz, afirmou que a greve que realizam as clínicas abortistas exigindo segurança jurídica é “uma grande mentira”, porque não existe a insegurança jurídica que dizem e se queixam somente porque vêem recortados “seu faturamento e sua rentabilidade”.

Através de uma nota, Cruz criticou os "abortórios" por apresentar-se como vítimas “quando as verdadeiras vítimas são os seres humanos que morrem ali e as mulheres que abortam. Em realidade, estas empresas o que vêem recortados são seu faturamento e sua rentabilidade por ter que ajustar-se à legalidade, e daí sua queixa”.

Do mesmo modo, assinalou que “esta greve não é real porque em muitos abortórios atendem às mulheres cuja vida, segundo eles, corre risco”; entretanto, indicou que como 97 por cento dos abortos realizados no país se realizam “sob o suposto do perigo para a saúde psíquica da mãe, estamos diante de uma greve fraudulenta”.

O líder pro-vida também criticou que os abortistas digam que realizam um direito da mulher revestindo “de bondade o que é uma ação criminal”.

“Os dados oferecidos pelas próprias empresas que realizam abortos, ao afirmar que nesta semana deixarão de haver uns dois mil abortos, indica a gravidade e alcance de sua atividade. Cada semana, estes estabelecimentos ‘eliminam’ uns dois mil fetos que terminam em um crematório ou em um triturador”, explicou.

Por isso, Cruz afirmou que “no fundo, como qualquer empresa, os abortórios o que querem é ganhar dinheiro, e o entorno social lhes tornou hostil. Frente a isto, o ajudar a mulheres com problemas e fomentar a maternidade, com o conseguinte crescimento demográfico, é investir em um futuro melhor”.