CARACAS, 3 de jan de 2008 às 06:02
O Arcebispo de Caracas, Cardeal Jorge Urosa Savino, afirmou que o decreto de anistia assinado pelo Presidente Hugo Chávez em 31 de dezembro, e que favoreceu a algumas pessoas processadas pelo golpe de estado de 2002, é um passo para a reconciliação no país.
“Eu acredito que é um passo na linha da reconciliação em que tanto insistimos os bispos venezuelanos”, declarou à imprensa, e indicou que “é uma medida que vai aliviar tensões, que vai dar a liberdade a um grande número de venezuelanos, tanto os que foram beneficiados pela Lei de Anistia como os que foram beneficiados pelo indulto presidencial e os que estão presos por delitos comuns”.
Entretanto, o Arcebispo considerou que a medida presidencial deveria alcançar a algumas outras pessoas, como os ex-delegados Iván Simonovis, Henry Viva e Lázaro Forero, “que levam três anos presos com julgamentos que não terminam”.
“Os venezuelanos devemos nos mover em apóio à Constituição nacional, que postula o pluralismo democrático e que postula o respeito às idéias, às opiniões e a todas as posições políticas de todos os venezuelanos, nessa linha devemos nos mover para que se efetue a reconciliação”, expressou.
O Cardeal fez estas declarações logo depois da Missa celebrada pela solenidade de Maria Mãe de Deus, em que anunciou que a beatificação da Madre Candelária de São José será em 27 de abril próximo.
Visita à Maternidade
O Cardeal Urosa visitou a Maternidade Concepción Palacios, para levar a saudação de Ano Novo e alguns presentes às mães que ali se encontram.
Em seu percurso conheceu e cumprimentou Verônica de Jesus Fajardo, a primeira bebê venezuelana de
O Arcebispo de Caracas deu a bênção às famílias e distribuiu enxovais de bebê às mães. As pacientes agradeceram a visita do Cardeal.