Carlos Morín, o dono das clínicas abortistas fechadas em Barcelona por praticar abortos ilegais até o oitavo mês de gestação, comissionava a centros abortistas de todo o mundo para que lhe remetessem mulheres no terceiro trimestre de gestação.

Conforme revelou Cristina Rieder, uma ex-colaboradora da Fundação Morín, ao semanário Alba, Morín pagava uma comissão a centros abortistas de todo o mundo para que lhe remetessem estes casos.

"Estava especializado em aborto de terceiro trimestre e tinha uma cota de dois ‘e três trimestres’ ao dia; se não a conseguia, ficava nervoso", assinalou Rieder e confirmou as outras irregularidades denunciadas pela testemunha protegida do caso Morín.

Segundo Rieder as enfermeiras eram empregadas de limpeza, os "médicos" não contavam com papéis nem com as permissões necessárias e os relatórios psiquiátricos era uma farsa. Rieder também confirmou que o dinheiro sujo abundava e oferecia "pacotes de viagens mais abortos por seis mil euros, sempre em efetivo".

Rieder sustenta que informou das supostas práticas ilegais de Morín à Fundação Saúde e Família da Generalitat e a Assessoria de Saúde, mas não fizeram conta, "Incrivelmente me disseram que provasse o que estava dizendo", assinalou.