A Comunidade de Madri enclausurou a clínica Mayrit da rua Toledo por irregularidades que incluiriam a elaboração de documentos para justificar os abortos que aí se praticavam, assinados por um psicólogo antes que este visse a paciente.

O periódico El Mundo informou que o fechamento obedeceu a que se detectaram "grandes irregularidades em histórias clínicas".

Fontes da Assessoria de Saúde, indicaram que em Mayrit se acharam "várias histórias clínicas sujeitas por um elástico e com um pôster que põe 'destruir' assinadas por pacientes e facultativos que trabalham no centro".

Além disso, no consultório do psiquiatra se encontraram exemplares de relatórios clínicos com os dados em branco mas com a casinha de "grave perigo para a vida ou saúde física da grávida" marcada e assinados e selados por médico especialista em psiquiatria.

A Assessoria de Saúde denunciou estes fatos ante o Tribunal de Guarda.

A plataforma científica 'Hay Alternativas' celebrou a suspensão do centro abortista embora lamentou que a medida tenha chegado com tanto atraso.

"Tanto em Madri como no resto da Espanha, está-se levando a cabo uma fraude de lei na prática totalidade das clínicas abortivas, e das distintas administrações sempre se olhou para outro lado. Felizmente, os fatos acontecidos recentemente em Barcelona parece que despertaram algo de sua letargia aos responsáveis políticos, e esperamos que isto seja só o começo", indicou a plataforma.