O Presidente do Colégio de Advogados Católicos do México (CAC), Armando Martínez Gómez, assegurou que interporá ante as instâncias judiciais um recurso de amparo pela falta de resposta do Congresso da União a uma iniciativa apresentada por sua instituição sobre a liberdade religiosa.

Depois de indicar que apenas recebeu a resposta do senador Arturo Núñez, o representante do CAC assinalou que recorrerá ao amparo para obrigar aos legisladores a dar uma resposta, já seja "em forma negativa ou positiva", à proposta apresentada faz dois meses em que se expõe que se garanta o respeito do direito à liberdade religiosa.

Alguns legisladores pretendem reformar o artigo 40 da Constituição "para impor o laicismo como uma religião de Estado, o qual é inadmissível", referiu Martínez.

Além disso manifestou que ante a celebração do 60° aniversário da Declaração Universal dos Direitos humanos, a realizar-se no próximo ano, "os advogados católicos não podem mais que exigir que a Constituição mexicana se adéqüe a esse instrumento internacional".

Deste modo falou da irrupção de simpatizantes do PRD na Catedral mexicana o passado 18 de novembro e assegurou que recentemente se apresentou ante o Ministério Público –que é o encarregado da denúncia contra os responsáveis pelo fato– uma pessoa que manifestou ser parte desse partido para render sua declaração em que reconheceu ter participado do violento incidente.

Com isto "confirma-se que foi gente do PRD, empregados públicos" os que participaram dessa ação, mas "não vou abonar, não vou entrar em conflito com o PRD nem com o governo da cidade; simplesmente é uma confirmação dos fatos", asseverou.