MADRI, 29 de nov de 2007 às 19:10
A Conselheira de Saúde de Canárias, Mercedes Roldós Caballero, assinalou que "quando se dão bons cuidados paliativos, ninguém pede a eutanásia", ao explicar a importância do trabalho da Unidade de Cuidados Paliativos (UCP) do Hospital do Tórax em Tenerife, que acaba de fazer 10 anos.
Roldós explicou que a UPC procura aliviar "a dor, os sintomas, e acompanha à família no processo de duelo" e "oferece dignidade ao final da vida, proporcionando alívio, não só físico, mas também espiritual".
Mercedes Roldós disse também durante a celebração deste aniversário, que "como médicos devemos defender a vida e isso é o que faz esta unidade". "Ajudar com a farmacologia, os avanços técnicos e o apoio psicológico, a que uma pessoa não sofra nos últimos momentos de sua vida não é eutanásia", demarcou.
"O que diferencia os cuidados paliativos desta última (a eutanásia) é a intencionalidade" pois com o primeiro "busca-se evitar o sofrimento desnecessário, enquanto que com a eutanásia se busca a morte", afirmou a funcionária.
"Frente aos que defendem a eutanásia, unidades como esta são a prova de que a eutanásia não é necessária", asseverou Roldós Caballero.
Em seguida assinalou que a UCP "vai além do que é uma prestação na área da saúde" pois "oferecem uma visão integral sobre o paciente, dando não só apoio físico, mas também psicológico e inclusive espiritual".