O Presidente Tabaré Vázquez reiterou sua posição contra o aborto legal e reiterou que vetará a Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva que despenaliza sua prática no país.

Três semanas depois que o Senado uruguaio aprovasse a despenalização do aborto, Vásquez declarou que "a Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva contém elementos muito positivos que se devem resgatar, mas existem outros, com os que filosófica e biologicamente não estou de acordo e portanto serão vetados".

Conforme informa o site da presidência uruguaia, Vázquez fez estas declarações em um discurso de sua excursão denominada "Povo a Povo" que busca informar à cidadania sobre os lucros e projetos de sua administração.

A nova norma, que deve ser passada pela Câmara de Deputados, permite o aborto nas 12 primeiras semanas de gravidez em casos de problemas econômicos, familiares ou de idade, razões de saúde, má formações ou perigo da vida da mãe.

Os analistas consideram que os deputados aprovarão facilmente a medida, por isso apenas seria freada pelo veto do Poder Executivo.

Últimas pesquisas revelam que a opinião pública uruguaia está muito dividida no tema do aborto.