O Bispo de Coria-Cáceres, Dom Francisco Cerro Chaves, e a Delegação de Família e Vida, expressaram seu apoio às organizações familiares que promovem a objeção de consciência contra a disciplina de Educação para a Cidadania (EpC), pois se trata de uma matéria que "expõe uma ética relativista" e que atenta contra a concepção da pessoa e a moral.

"A nova disciplina tal e como foi exposta até a data é incompatível direito que têm os pais a educar moralmente a seus filhos", expressou o Prelado, e recordou que "os filhos são dos pais (e) não do Estado nem de Governo algum".

Através de um comunicado, Dom Cerro advertiu que EpC expõe a menores de 10 a 17 anos, uma ética relativista; assim como termos e conceitos da ideologia de gênero que "as pessoas responsáveis e amantes da liberdade, e, é obvio, os católicos, não podem aceitá-la sem mais".

Do mesmo modo, recordou a quão católicos já a Comissão Permanente da Conferência Episcopal Espanhola declarou que o conteúdo desta disciplina "não é de acordo com a Doutrina Social da Igreja porque se opõe à concepção da pessoa e da moral".

Nesse sentido, ante a negativa do Ministério de Educação e Ciência a revisar o conteúdo do EpC, o Bispo respaldou a quem promove o direito constitucional à objeção de consciência por ser "a forma legítima e acertada de cumprir como cidadãos responsáveis em uso de seus direitos constitucionais respeito a liberdade ideológica e religiosa".

"A gravidade da situação não admite posturas passivas nem cômodas, antes bem tem que motivamos a atuar de modo responsável, respeitoso e comprometido, recorrendo aos meios legítimos para defender a liberdade de consciência. e de ensino, que é o que está em jogo", assinalou.