O Governo do Distrito Federal se comprometeu a resguardar a segurança da Catedral Metropolitana, assim como a integridade dos paroquianos e do clero, de possíveis ataques como o ocorrido no domingo, 18 de novembro, que propiciou o fechamento do templo.

Nesse sentido, o presidente do Colégio de Advogados Católicos, Armando Martínez, afirmou que este primeiro acordo entre a Arquidiocese e o governo local incrementa as possibilidades de uma pronta abertura da Catedral. Entretanto, assinalou que serão os bispos locais quem dirá se se abre ou não novamente o templo.

Martínez reconheceu a "vontade política" das autoridades para dialogar "além das diferenças ideológicas" entre as partes. O governo, disse, "sabe atuar e responder sensivelmente às necessidades de seus governados, na tessitura de garantir políticas públicas nas que se marca tolerância e respeito a outros", porque assim se "salvaguarda a liberdade de culto".

Estas declarações se deram depois de que em um documento, o titular da área jurídica da Secretaria de Segurança pública do Distrito Federal, José Luis Guerreiro Mendoza, condenasse os fatos do domingo por ser um ato "altamente reprovável".

Por sua parte, em um comunicado, os bispos auxiliares indicaram que o projeto de segurança pública apresentado, "em princípio cumpre com todas as demandas da Arquidiocese do México para brindar segurança a quão fiéis assistem aos ofícios religiosos, assim como aos pastores que emprestam seus serviços na Catedral".

Entretanto, assinalaram que em conferência de imprensa informarão sobre a possível abertura do templo "uma vez que se façam prováveis observações ao documento de proposta de Segurança Pública para a Catedral do México".