Depois de muito tempo de oferecer estatísticas exageradas e em desacordo com a realidade, finalmente o Programa das Nações Unidas para a luta contra a AIDS (UNAIDS) admitiu ter inflado as cifras de quem padece esta enfermidade em todo mundo.

Segundo alguns analistas como os do LifeSiteNews.com, esta estratégia "teria estado beneficiando à maciça indústria da AIDS que constantemente solicita mais recursos".

Na terça-feira passada, apresentou-se o relatório anual do UNAIDS. Nele se admite que diminuíram as cifras da pandemia do HIV/AIDS devido, basicamente, a "a forte evidencia utilizada pelos especialistas cientistas em AIDS com a que demonstram que os métodos da agência (UNAIDS) para predizer o curso da epidemia não eram adequados", indica LifeSiteNews.com.

O Dr. James Chin, antigo chefe do Programa de AIDS da Organização Mundial da Saúde entre 1987 e 1997; e os doutores Edward Green e Daniel Halperin, antigos membros das equipes do USAID para a AIDS, "acumularam e publicaram boa parte da evidência que eventualmente forçou às Nações Unidas a admitir publicamente os sérios enganos em seus números sobre a AIDS", indica o site pró-vida.

The Washington Post afirma também que para o Dr. Chin os novos números do UNAIDS estão ainda muito altos. Ele afirma que no mundo há 25 milhões de doentes de AIDS, enquanto que UNAIDS diz que são 33 milhões. "Se estão saindo com 33 milhões, estão-se aproximando. É alto, mas já não é mais desatinado", disse o especialista ao jornal americano.

De acordo ao UNAIDS, a redução nas cifras se deve a informação mais acertada proveniente de La India, aonde o número de doentes de HIV/AIDS descendeu que seis milhões a três, assim como de vários países do África subsaariana.

Por outro lado, Helen Epstein, autora de um recente livre sobre a luta contra a AIDS, disse à Washington Post que dentro da ONU "havia uma tendência ao alarmismo, que talvez encaixa com certa agenda para arrecadar recursos".