A União Européia aprovou ontem a resolução "Sérios episódios que põem em perigo a existência das comunidades cristãs e de outras comunidades religiosas", em que se condena à perseguição, em algumas parte do mundo, de quem acredita em Cristo.

Conforme informa a agência italiana SIR, Mario Mauro, apresentador da iniciativa e vice-presidente do Parlamento Europeu, indicou que "a liberdade religiosa é a prova de fogo em relação às outras liberdades e direitos, e a perseguição dos cristãos em todo mundo é um dos desafios maiores contra a dignidade do homem".

O texto, que contou com o apoio do Partido Socialista, do Partido Liberal Democrata, o UEN. Independência e Democracia, o GUE; condenação todos os fatos de violência contra as comunidades cristãs especialmente na África e Ásia; e pede aos países envoltos "proporcionar as garantias necessárias para a liberdade religiosa e segurança das comunidades cristãs".

Além de mencionar alguns casos de perseguição aos cristãos no Paquistão, Gaza, Turquia, China, Vietnam, Sudão, Iraque e Síria, o documento "deplora o seqüestro do Padre Giancarlo Bossi nas Filipinas, condenação firmemente o assassinato do jornalista Hrant Dink e do sacerdote católico Andrea Santoro na Turquia; assim como também destaca os problemas de liberdade de expressão na China e remarcam as repressões no Vietnam.

"Graças à votação de hoje –que teve apenas dois pronunciamentos contra e uma abstenção– a Comissão Européia terá que tomar medidas para o desenvolvimento e planejamento para que a cooperação e ajuda sejam entregues a condição de que se respeite o princípio do respeito à verdadeira liberdade religiosa", disse Mauro.

Finalmente, a resolução também expressa que "a importância do diálogo entre religiões para promover a paz e o entendimento entre as pessoas" e chama os líderes religiosos a lutar "contra os extremismos e promover o respeito mútuo", finalize Mario Mauro.