A Associação Nicaragüense Pró Direitos humanos (ANPDH), apresentou uma denúncia formal ante o Ministério Público contra as feministas da Rede de Mulheres Contra a Violência, porque haveriam encoberto a violação de uma menor no ano 2003.

Um tribunal declarou culpado do delito de violação a Francisco Leonardo Fletes Sánchez, padrasto da menina conhecida como "Rosita". O Ministério Público solicitou impor a pena máxima de 30 anos de cárcere, assinalando como agravantes o fato de que a vítima dependia do verdugo por existir uma relação matrimonial com sua mãe, e porque quando ocorreu à primeira violação na Costa Rica, "Rosita" tinha menos de dez anos.

A menina, pressionada então para culpar um camponês inocente, foi submetida a um aborto orquestrado pelas feministas; logo depois do qual seguiu vivendo com o verdadeiro autor, este seguiu abusando dela e resultou grávida pela segunda vez. O caso saiu à luz faz algumas semanas devido a uma denúncia jornalística.

A violação perpetrada na Costa Rica nunca foi investigada pela Promotoria da Nicarágua, apesar de uma solicitação expressa apresentada pela organização ANPROVIDA e outros grupos que ofereceram alternativas legais e médicas para ajudar à menina com sua primeira gravidez.

"O mais impressionante desta nova denúncia ante o Ministério Público da Nicarágua, é que as membros da autodenominada ‘Rede de Mulheres Contra a Violência’ conheceram os verdadeiros feitos sobre a violação que perpetrava o padrasto da menina e que provocou sua primeira gravidez, mas se converteram em cúmplices e encobridoras do delito de violação para manter e defender seus próprios fins pró-aborto, associando-se para cometer delito e fazer apologia do mesmo", denunciou Carlos Polo, diretor para a América Latina do Population Research Institute (PRI).

Segundo Polo, "o verdugo se manteve em convivência com sua vítima graças às gestões da ‘Rede de Mulheres Contra a Violência’, quem o apoiou economicamente em 2003 e mantiveram ocultos à menina, a mãe e o violador para poder continuar com suas campanhas pró-aborto e obter recursos, inclusive a nível internacional".

A ANPDH há interposto uma denúncia pública contra María Luisa Molina Arguello, Juana Antonia Jiménez Martínez, Mayra Sirias, Jamileth Mejía Palma, Violeta Delgado, Ana María Pizarro, Martha María Blandón Gadea, Martha Munguía Álvarez e Lorna Norori Gutiérrez, por existir presunções de sua participação como encobridoras do delito de violação e autoras dos delitos contra a administração de justiça, associação e instigação para delinqüir e apologia do delito de aborto.

A ANPDH confia em que "o Ministério Público exercerá devidamente a ação penal nesta ocasião e com esta nova denúncia, esperando que  a instituição tenha superado os obstáculos que  lhe impediram de cumprir com seu dever desde ano 2003 e que agora em 2007, com novo fatos, volta a pôr a prova sua imparcialidade neste caso".