O Presidente do Instituto de Política Familiar (IPF), Eduardo Hertfelder, afirmou que para que a Espanha comece a sair da rota do envelhecimento populacional, é necessário que anualmente existam 105 mil nascimentos mais à cifra registrada em 2006.

"Para poder alcançar um nível de nascimentos que assegurasse ao meio agrado a manutenção da população atual, fariam falta ao menos 105 mil nascimentos anuais mais", assinalou.

Explicou que em 2006 houve cerca de 481 mil nascimentos com uma taxa de fecundidade de 1,37 filhos por mulher, o que afasta ao país do nível mínimo de substituo generacional, que é de 2,1. Este "desabamento demográfico", advertiu, provocou que a Espanha não só seja o país da União Européia que envelhece mais rapidamente, mas sim também seja o país onde a percentagem populacional juvenil decresceu mais, com uma redução de 44% em seu peso populacional.

Por isso, Hertfelder renovou seu chamado ao Governo e líderes políticos a tomar medidas urgentes para reverter esta tendência, como é o estabelecimento de políticas favoráveis à família e a natalidade. Sua falta de ajuda à família faz que a política familiar seja quase inexistente e esteja provocando a redução do número de filhos, advertiu.