"Os cristãos da Coréia do Norte estão em meio a uma forte perseguição", denunciou o Secretário Geral da União Pontifícia Missionária (PUM), Pe. Prete. Depois de comentar que "os que podem fogem a China", o sacerdote explicou que além disso "toda a população sofre com a fome, não têm condições de saneamentos e está sujeita à opressão de um regime totalitário no que se negam os direitos humanos fundamentais".

Para o Pe. Prete, os cristãos coreanos têm um grande papel que desempenhar".

Ao falar dos católicos sul-coreanos, o sacerdote disse que são "uma forte minoria religiosa" chamada a "evangelizar as estruturas político-sociais e econômicas, e ser como Igreja assino eficaz de comunhão".

De outro lado, o sacerdote comentou o abandono recente do projeto nuclear da Coréia do Norte "contribuiu a reanimar o processo de paz e reconciliação", objetivo que apenas será possível se as duas Coréias "deixam de lado seus interesses particulares ou o de suas respectivas populações, reconhecendo e respeitando os direitos fundamentais da pessoa humana".

Neste contexto, indica o presbítero, os cristãos "estão chamados a anunciar a unidade da família de Deus e trabalhar pela reconciliação e unidade desta população dividida em um conflito".