MEXICO D.F., 5 de nov de 2007 às 17:47
O Presidente do Colégio de Advogados Católicos, Armando Martínez, advertiu do perigo que corre novamente o Arcebispo do México, Cardeal Norberto Rivera Carrera, ao ter diminuído o número de efetivos que custodiavam a Catedral e que está sendo aproveitado pelos mesmos manifestantes que em outubro passado procuraram agredi-lo fisicamente.
"Os primeiros dias os tivemos cerca de 10, 15 policiais na entrada. Hoje não temos mais que dois", indicou e assinalou que por isso "seguimos com o temor baseado sobre a integridade do Cardeal".
Martínez afirmou que existe "complacência do governo capitalino para que se sigam colando as cartazes no recinto"; em alusão aos pôsteres postos no exterior do templo e que atacam ao Cardeal. "A Catedral está sendo novamente seqüestrada", denunciou.
Nesse sentido, responsabilizou ao secretário de Comunicações do Partido a Revolução Democrática (PRD, Gerardo Fernández Noroña, de qualquer nova agressão contra o Arcebispo. "Responsabilizamos ao senhor Fernández Noroña desta campanha de ódio", expressou.
Em 7 de outubro, um grupo de manifestantes atacou o veículo do Cardeal Rivera quando este saía da Catedral logo depois de ter celebrado a Missa dominical; o que motivou que o governo local decidisse colocar policiais para evitar novas agressões.