Os bielorrussos recordam nestes dias os 70 anos do holocausto ordenado pelo Stalin em Gulag (sistema da prisão formado por 100 campos de trabalho), que acabou totalmente, com a vida de 800.000 católicos, entre os quais hajam numerosos mártires.

Entre agosto de 1937 e dezembro de 1938, umas dez mil pessoas foram assassinadas na Bielorrússia. Na noite de 29 a 30 de outubro desse mesmo ano morreram mais de cem pessoas ultimadas pelo NKVD ou serviço secreto do Ministério de Assuntos Internos.

Para recordar estas datas, os grego-católicos realizaram uma peregrinação no dia 15 de julho à cidade de Polatsk. Nessa ocasião, o visitador apostólico da Igreja Grego-Católica na Bielorrússia, o Archimandrita Sergius Gajek, disse pelas vítimas do genocídio "que desejamos pedir para as almas o dom do descanso eterno e para nós a graça de ser testemunhas valentes de Cristo Ressuscitado na Bielorrússia".

Do mesmo modo, no dia 26 de agosto o Administrador Apostólico de Minsk, Dom Anton Dziemianka, celebrou uma Eucaristia em sufrágio das vítimas. Por outro lado, no dia 28 de outubro algumas Igrejas protestantes celebraram o Dia do Arrependimento pelos crimes do comunismo, iniciativa que foi apoiada também por muitos católicos de rito latino e os de rito bizantino, assim como por ortodoxos.

Além disso, alguns sacerdotes grego-católicos oficiaram uma Missa em 29 de outubro em Kurapaty, Minsk, onde estão enterrados mais de 50.000 dos assassinados em Gulag.

Por outro lado, também se realizou uma peregrinação para esse lugar aonde participaram cerca de mil pessoas, com permissão das autoridades. Espera-se que as comemorações continuem durante os dias seguintes.