O Arcebispo de Valência, Dom. Agostinho García-Gasco, recordou que “a aula de religião é um direito constitucional dos pais, não da Igreja”, e mostrou estar disposto a oferecer paróquias da arquidiocese de Valência para o ensino da religião se não fora possível nas salas-de-aula.

Conforme informa a agência AVAN, Dom. García-Gasco assinalou que “80 por cento dos pais quer o ensino de religião para seus filhos” . Por isso, “de maneira nenhuma é uma tentativa de um ‘nacional catolicismo’ e o que tenha desejo de considerá-lo assim pode ser que esteja caindo na tentação um ‘nacional-laicismo’, que seria outro equívoco”.

Em coletiva de imprensa, o Prelado declarou que “se acaso terei que fazer o ensino de religião nas paróquias eu estou disposto a que se faça, mas que não se abandone nunca as crianças e os  jovens para que tenham a oportunidade de educar-se na religião que querem”.

Depois de abençoar  as novas instalações da Universidade Católica de Valência São Vicente Mártir no restaurado monastério da Santa Ursula, Dom. García-Gasco recordou que a “confissionalidade do Estado foi proposta pela Igreja e reconhecida no Concílio Vaticano II” e , segundo a Constituição, Igreja e Estado “são duas instituições que têm autonomia e independência mas estão chamadas a colaborar”.