O Arcebispado de Oviedo recordou que sempre se respeitou a todos aqueles que decidiram apostatar na Arquidiocese, e se pôs à margem esquerda de seu atestado de batismo sua decisão de apostatar da fé cristã.

Não obstante, o atestado de batismo não se pode apagar ou arrancar, porque os fatos históricos não se podem apagar, conforme assinalaram fontes do Arcebispado a Europa Press.

Em relação ao recente sentença da Audiência Nacional sobre apostasia, que reconhece o direito de um particular a qual a Igreja anote em seu atestado de batismo que renuncie à fé católica, assinalou que se constata que o fato do batismo é inviolável, embora a Audiência Nacional também disse que se deve "atualizar" a situação atual de uma pessoa que tenha perdido a fé.

Assim, às pessoas que se declaram apóstatas, lhes deve pôr na margem esquerda de seu atestado de batismo, que decidiram prescindir para sempre de Deus e da Igreja.

Por isso se comprometem a não receber nunca mais os sacramentos, nem o funeral depois de mortos. "É algo muito duro, pois na vida pode mudar de parecer, e comprometeste a não querer saber nunca mais com Deus, que isso é a apostasia", assinalaram do Arcebispado.

Recordaram além que houve duas grandes apóstatas que voltaram para a fé: Juliano o Apóstata, sobrinho de Constantino (S. IV) e Voltaire (S. XVIII), que se confesso com o padre de São Sulpicio, a paróquia mais famosa de Paris.

Neste sentido, desde o Arcebispado percebem uma corrente laicista que "está em moda", que leva a muita gente jovem a tomar decisões que ao longo "podem-lhe pesar".