"A Lei de Pesquisa Biomédica não é respeitosa nem segura para os embriões humanos, pois permite usar suas células e tecidos sem reparar em que, para a obtenção dos mesmos, o embrião morre", assinalou Mónica López Barahona, doutora em Ciências Químicas e diretora geral do Banco de Cordão Umbilical VidaCord.

Assim indicou a especialista na conferência inaugural do II Simpósio Nacional sobre Objeção de Consciência, organizado pela Associação Nacional para a Defesa da Objeção de Consciência (ANDOC).

Em nota de imprensa divulgada pela Fundação Vida, López indicou que "esta prática não é respeitosa com os direitos dos cidadãos. Como eu, muitos outros cidadãos, ao mesmo tempo em que cientistas, não vemos absolutamente nossos direitos respeitados nesta norma. Assim muitos o expressamos em seu momento em um manifesto cujas sugestões não se recolheram no articulado desta lei".

Em sua opinião esta norma "contradiz-se quando afirma que protege a dignidade e identidade do ser humano, enquanto que de uma vez permite a eliminação de embriões sãos. Os embriões são indivíduos da espécie humana. São seres humanos. Não se pode dizer que se protege a saúde se favorecer o diagnóstico cujo fim é eliminar ao embrião doente. que se permita gerar embriões para matá-los alguns dias depois e empregar assim suas células tronco (estaminais), não favorece a saúde dos adultos doentes".

"Hoje não há um só ensaio clínico em marcha com células tronco embrionárias frente a centenas de ensaios clínicos com células tronco adultas", advertiu.

A diretora geral do Banco de Cordão Umbilical VidaCord também manifestou que a lei autoriza as técnicas de transferência nuclear com fins terapêuticos e de investigação, e de uma vez proíbe a criação de embriões para pesquisa. "Mas as técnicas de transferência nuclear com fins de pesquisa supõe a criação de embriões destinados à investigação, questão que a lei diz proibir sempre", precisou.

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