"Também o Governo inglês se dá conta dos custos, econômicos e sociais, das separações e os divórcios. Esta situação faz com que emirja a necessidade de um maior apoio à família", destacou o Arcebispo de Westminster e Presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales, Cardeal Cormac Murphy-O’Connor.

Assim o indicou o Cardeal durante sua intervenção na Assembléia Plenária do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) que finalizou ontem em Fátima, Portugal; e cujo tema central foi a família no Velho Continente. "Não se trata apenas de um pragmatismo mas sim de uma consciência que está emergindo à luz dos custos e resultados negativos que as fraturas familiares geraram na sociedade inglesa", precisou.

O Arcebispo indicou além que é necessário "recordar que a debilitação da família é sinal preocupam-se de um declive em nossa cultura. Também deve se ter presente o sofrimento dos filhos dos casais separados ou divorciadas: para dar-se conta disso basta falando com os professores".

Do mesmo modo, o Cardeal disse que "para fazer frente a esta situação é urgente e indispensável que se acreditam, de parte das instituições públicas, condições de maior apoio à família: neste esforço a Igreja Católica não pode a não ser estar em primeira linha com sua proposta específica".