O Presidente do Colégio de Advogados Católicos, Armando Martínez, apresentou ao Senado uma proposta cidadã que busca reformar os artigos 3, 4 e 130 da Constituição, para garantir os direitos humanos de sacerdotes e religiosos contemplados na Carta Magna, como o de liberdade de expressão, afetado durante o debate sobre a legalização do aborto no DF por demandas de grupos anti-vida.

Em declarações à imprensa, Martínez esclareceu que o México deve seguir sendo um Estado laico, mas onde se respeitem os direitos fundamentais dos religiosos, garantidos pela Carta Magna.

O texto compara a legislação mexicana com as constituições de outros 25 países, assim como a Declaração Universal dos Direitos humanos e a declaração da ONU sobre eliminação de toda forma de intolerância e discriminação devido a crenças religiosas, entre outros documentos.

Embora reconheceu os avanços realizados em matéria de liberdade religiosa, asseverou que a reforma constitucional representará uma prova nas relações entre a Santa Sé e o Estado mexicano; "para que o Estado não considere mais às Igrejas como uma competência que põe em dúvida sua soberania, mas sim como um sócio ao serviço das pessoas, que são concidadãos do Estado e, ao mesmo tempo, membros de uma Igreja em sua grande maioria".

Mais informação sobre esta iniciativa em http://www.abogadoscatolicos.org/