O Pe. Rolando Álvarez, Porta-voz da Arquidiocese de Manágua assinalou que a raiz dos atos sacrílegos e de profanação cometidos há alguns dias por um grupo de desadequadas forma parte de uma campanha nacional e internacional que procura despenalizar o aborto na Nicarágua.

Em declarações à ACI Digital, o sacerdote explicou que esta campanha anti-vida, busca "o veto da lei aprovada há um ano e que eliminou do Código Penal nicaragüense toda figura do aborto terapêutico, pedindo também a intervenção da Corte Suprema de Justiça para que as leis de nosso país o despenalizem".

Do mesmo modo, o presbítero precisou que a Catedral de Manágua "é mãe de todos os templos arquidiocesanos. Está aberta para todos os homens e mulheres de boa vontade, de tal maneira que tudo o que queira celebrar em fé, faz com amor, ardor e devoção. Sem que se desse o caso de que pessoas inescrupulosas chegassem a alterar a ordem, certamente a Polícia em seu trabalho de custodiar a integridade dos nicaragüenses de boa vontade", estará preparada a protegê-la.

O P. Álvarez comentou à ACI Digital que "usualmente há ofensas à Igreja, as pessoas que estão a favor do aborto estão muito presentes na rádio, televisão, imprensa, com ataques diretos à Igreja, também com campanhas de desinformação à população", mas com os fatos cometidos em domingo passado pelas abortistas na Catedral, entraram "neste lugar de fé em clara provocação" aonde "houve sacrilégio pela falta de respeito à Eucaristia".

Para o Porta-voz da Arquidiocese de Manágua estes fatos constituem "uma agressão a nossa fé, ao que é mais importante para os católicos: a Eucaristia.  De fato este tipo de grupos manifesta geralmente violência e desordem social. Pertencem aos grupos pró aborto que o povo nicaragüense muito bem conhece" como as autodenominadas "Católicas" pelo Direito de Decidir.

Depois de destacar que "a Igreja na Nicarágua se estes atos presentes nos meios de comunicação" para deixar claro "a opção indiscutível pela vida" e o compromisso de seguir fazendo, o Pe. Rolando Álvarez manifestou que o que a Igreja neste país centro-americano deve fazer é "continuar guiando, orientando a nosso povo fiel, expondo com clareza cada situação através dos leitos civilizados". 

"Além disso temos claro que a Igreja na Nicarágua está sendo vítima de uma perseguição diferente a qual já sofremos em outras ocasiões", denunciou.