O livro do Papa Bento XVI, "Jesus de Nazaré", foi posto à venda nas principais livrarias peruanas e, segundo os promotores, promete converter-se em um êxito de vendas em todo país, aumentando os já mais de dois milhões de exemplares vendidos no mundo.

A obra, iniciada quando o agora Papa era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger, foi traduzida a várias línguas e já publicaram 15 edições.

No livro, o Pontífice aborda um primeiro estudo sobre Jesus Cristo, do batismo até a transfiguração; e, por confissão do próprio autor, a obra terá uma segunda parte em que tratará sobre os relatos da infância de Jesus. "Parecia-me urgente apresentar sobre tudo a figura e a mensagem de Jesus em sua vida pública, com o fim de favorecer no leitor um crescimento em sua relação viva com Ele", expressou no prólogo.

"Jesus de Nazaré" está escrito para o público em geral e nele, o Pontífice quer oferecer uma expressão de sua "busca pessoal do rosto do Senhor" com o desejo de aproximá-lo do homem e à mulher de hoje. Bento XVI apresenta o Jesus dos Evangelhos como o Jesus real, histórico, e faz de sua comunhão com o Pai o centro de sua personalidade.

O Papa usou como fontes fundamentalmente os Evangelhos e, para sua interpretação, serve-se sobre tudo dos outros livros da Sagrada Escritura. Embora "não se trata propriamente de uma vida de Jesus nem é tampouco um retrato, pode-se dizer que é uma biografia assim que sabe ir ao fundo do mais íntimo e próprio de sua pessoa, ao fio de sua atividade e ensinamento".