O Escritório de Informação e Imprensa da Arquidiocese de Manágua emitiu um comunicado oficial em que lamenta e condena "os atos irreverentes e sacrílegos realizados na manhã do domingo, dia 30 de setembro" na Catedral, por um grupo de violentas abortistas que irromperam durante a habitual Missa dominical com a pretensão de comungar.

Na nota de imprensa assinada pelo Pe. Rolando Álvarez Lagos, Porta-voz da Arquidiocese de Manágua, lê-se que "o senhor Arcebispo Metropolitano, Dom Leopoldo Brenes Solórzano, o clero da Arquidiocese de Manágua e o povo católico lamentam profundamente os atos irreverentes e sacrílegos realizados na manhã do domingo, 30 de setembro, decorrente na Catedral Imaculada Conceição de Maria durante a Santa Missa, em que um grupo de pessoas com clara tendência contra a vida, manifestaram e especialmente ao momento da Comunhão, atos de falta de respeito à Eucaristia".

A missiva assinala que "este fato mostra os caminhos de agressão e violência aos quais ainda alguns grupos estão habituados", entre os quais se encontram a organização abortista autodenominada Católicas pelo Direito de Decidir.

Ante esta situação, indica a nota, "reafirmamos uma vez mais nosso compromisso na defesa do direito fundamental de toda vida humana e das vias civilizadas".

De acordo com o Código Penal vigente na Nicarágua, a ofensa a algum culto licitamente estabelecido ou que se estabeleça na república, impedir ou perturbar o exercício das funções ou cerimônias religiosas, será castigado com prisão de cinco até quarenta e cinco dias. Se o fato fosse acompanhado de ameaças, violência, ultraje ou demonstrações de desprezo, a detenção será por tempo de quarenta e cinco a noventa dias.